sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O Totem de Belo Horizonte.

O Totem de Belo Horizonte integrara o espaço público.

Piassa...
Mais uma missão cumprida e com sucesso: Esculpi um bloco de 600 kls de concreto que contém em sua composição partículas de alumínio o que lhe confere resistência metálica e maleabilidade como a madeira, usei maquinário de alta tecnologia, o que permitiu atingir um tempo recorde de execução de 7hs.O Totem tem 3mts altura por 60cm no volume central,subdividido em 30 blocos que compõe o corpo estilizado da palmeira Macaiba (Barriguda) que me serviu de inspiração, quando no processo de criação do símbolo dos Pontos de Cultura.Cada bloco representa 100 Pontos de Cultura, esse Totem em especial foi doado numa solenidade pelo Ministro da Cultura,Gilberto Gil a prefeitura de Belo Horizonte na presença do Prefeito,Fernando Pimentel e da presindente da Fundação Municipal de Cultura Maria Antonieta Antunes Cunha entre outras autoridades locais e personalidades nacionais,como o secretario de Projetos e Programas Especial do ministério da Cultura,Célio Turino e o ator e diretor,Sérgio Mamberti e o Escultor e curador do Museu Afrobrasil,Emanoel Araújo juntamente com ex-treinador da seleção brasileira de futebol,Émerson Leão para marcar a passagem da Teia Bienal dos Pontos de Cultura por,Belo Horizonte e será instalado em praça pública integrando o acervo de obras pública do município. Outra peculiaridade desse Totem é que no momento da inauguração tanto o Ministro,Gilberto Gil como o prefeito,Fernando Pimentel e as outras autoridades puderam retornar a essência da tenra idade,e intervir com grafismo no corpo que compõe o,Totem e que será posteriormente esculpido, isso ocorreu para marcar a finalidade da obra, que como os,Pontos de Cultura são articuladores da Cultura de paz e a melhor expressão de,paz é ver homens trabalhando e interagindo juntos.Essa Bienal teve um público estimado de 100 mil pessoas, com um investimento de sete milhões e meio, com pessoas de todo o,Brasil numa grande confraternização da Cultura popular, e por tudo que vivi, e pude exteriorizar em criação, idéias, pensamentos, sobre a arte e a própria vida, declaro ser profundamente grato a Deus criador do céu, da terra e de todo universo, e a todos os Anjos por ele alocado para auxiliar na concretização e a perfeita harmonia da obra.Apesar das situações adversas e surpreendente que ocorreram, mas o que não mata fortalece,e o peso vem em gloria e a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para o sucesso dessa missão, é que me curvo em reverencia e agradecimento, e um longo e sonoro muito obrigado a todos e que possa ecoar em cada coração como uma semente a germinar a paz que tanto almejamos MUITO OBRIGADO!Piassa...

"Operário das artes mensageiro da paz, cidadão do mundo" ______________________________________________________

Piassa

Artista Plástico e Historiador.

Dir.Curador da Pinacoteca do C.C.L.A Centro de Ciências letras e Arte entidade Cultural fundada em 1901.

Membro eleito do Conselho de Cultura de Campinas.

Membro do Conselho Da Câmara municipal de Campinas.

Historiador acadêmico titular da cadeira 41 do I.H.G.G.C Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Campinas, patrono Rui Barbosa.

Foi agraciado em 2006 com a medalha Carlos Gomes em reconhecimento a seu trabalho junto às comunidades no resgate da historia local e individual de seus membros.

Consultor das Nações Unidas e Ministério da Cultura onde atualmente desenvolve o Projeto “Fragmento Étnico Arqueológico” é criador dos Totens "Pergaminho Filosófico Cultural" que identifica os Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva.

Piassa operário das artes mensageiro da paz, cidadão do mundo é chamado assim pela sua postura de trabalho e suas constante missão de paz, em resgatar os sonhos individuais e coletivos das comunidades por ele visitada, usando sempre o macacão que fez em homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que tem a assinatura do ministro da Cultura Gilberto Gil e do próprio homenageado o presidente Lula.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

"Pergaminho Filosófico Cultural"

Piassa...

Os Totens foram criados para fortalecer a identidade visual dos Pontos de Cultura e registrar os anseios e expectativas das comunidades envolvidas. Os pergaminhos que ficam em uma cápsula na parte interna da estrutura do Totem, propõem-se em sua concepção e objetivos, a serem uma espécie de “máquina do tempo”. Quando aberta ao cabo de determinado tempo, que sugeri aleatoriamente que seja de 5 a 30 anos, será possível aferir o grau de evolução ou retrocesso social, económico e cultural de cada participante e por consequência da respectiva comunidade envolvida, Mas cabe a cada comunidade decidir esse tempo.Inicialmente de forma prioritária foram determinados doze Pontos de Cultura a serem visitados pelo projeto “Fragmento Étnico Arqueológico” do qual o produto final é o Totem: “Pergaminho Filosófico Cultural”. Na trajetória do projeto tive a incumbência de encontrar um entre os doze Totens executados - que fosse o símbolo de identificação para os demais Pontos de Cultura. Esse objetivo foi alcançado a partir de uma mesma matriz que permite manter a individualidade de cada comunidade apesar de todos terem as mesmas dimensões. Eles se diferenciam através da pintura fragmentada, executada junto com os membros das comunidades, cobrindo a estrutura física do Totem, reproduzindo os elos que são característicos da palmeira que me serviu de inspiração; Individualidade essa, que pode ser usada como um selo de identificação de determinado Ponto de Cultura. Pois é único,não a semelhante,tal qual uma digital.Os Totens preservam a história local e individual e servem de marco visual de localização e demarcação dos Pontos de Cultura dentro das comunidades, valorizando o cidadão comum que tem nessa aquisição a garantia de manter viva a memória local.Havia também uma preocupação em encontrar um ícone de ligação com a cultura popular e a encontrei na Macaíba, uma palmeira da região norte onde se utiliza à madeira para a construção de diversos instrumentos de percussão como a Alfaia o tambor do Divino, utilizado no Maracatu e em outros ritos folclóricos brasileiro. Essa palmeira possui algumas peculiaridades que lhe confere além do nome exótico e popular de Barriguda, por ter um caule fino com a parte central estufada feito uma gestante próxima a dar a luz, ela também possuem um fruto repleto de semente, recoberto por um fino fio de seda que em determinada época do ano estoura lançando ao longe suas sementes, pontilhando pequenas arvorezinhas no solo árido.Fazendo de forma analógica uma comparação com o ministério da Cultura e o Programa Cultura Viva com seus Pontos de Cultura que pontilham em todo território nacional e outros países; essas verdadeiras extensões de resgate das comunidades e de sua identidade cultural da condições de manter viva suas manifestações culturais. No decorrer do projeto, colhi alguns relatos fascinantes que atestam e dá legitimidade á escolha dessa palmeira como fonte de inspiração para a criação dos “Totens da Cultura”. Alguns dão conta que no auge da seca, essa espécie de palmeira rompe parte de seu caule (barriga) e libera aos poucos água para irrigar as pequenas arvorezinhas ao seu redor e assim mantém a espécie viva, apesar de estar em risco de extinção, dada a voracidade das queimadas que atingem as regiões de seca e a incessante procura de sua madeira para diversos fins pela leveza que lhe é característica. Dada a simplicidade da obra, o único critério para a participação de uma pessoa é o da disposição de se expressar através da escrita ou outra forma qualquer de comunicação.A escrita foi à forma escolhida dentre várias mídias disponíveis por agregar matizes emocionais aos relatos conscientes ou inconscientes que só vem á luz no esculpir da memória de quando se escreve. Mas á uma extensão para as manifestações. Cada qual a sua maneira: se não por texto, por colagens ou outra forma qualquer de comunicação visual, o que você desejou ser, quem você é, e o que você deseja ser no futuro, o que você faz, deseja e planeja, individual e ou coletivamente. E por essa obra ser coletiva ela não visava e não visa ter resultados plásticos convencionais, mas, esperava-se que houvesse harmonia e conseguimos, pela liberdade de expressão dada aos participantes.Muitas vezes os Totens se deixam contaminar por uma atmosfera repleta de informações, recusam o excesso. Há uma contensão sem sofrimento algum. A tonalidade afetiva que atravessa essa obra mistura curiosamente alegria e tédio, que não inspira abandono, apenas um chega pra lá. È como se cada Totem dissesse: para! Ta bom assim! È um mundo de cores para ser sentido na pele. Vale dizer também que suas texturas ao serem tocadas e sentidas de maneira tátil, dialogam de perto com o cidadão comum que não está preocupado em questionar a origem nem a história que levaram a sua execução, ou ele gosta ou não gosta. A obra por si própria fala. Se não fala é muda.Espero que com esse texto, o caro amigo tenha uma visão mais abrangente do porque e o porque dessa obra em seu contexto filosófico e histórico desse documental pergaminho, que preserva viva a história local e de seus participantes.

Piassa....

Artista Plástico autor do "Projeto Fragmentos Ètnico Arqueológico" e criador dos Totens "Pergaminho Filósofico Cultural" que indentifica os Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva.