quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PIASSA ARTE REVELADA.

Studio&Piassa®


AS MÁSCARAS DO INCONSCIENTE REVELADAS
NA ARTE.

 
Piassa...

A confecção de máscaras pelo homem remonta à antiguidade sociedades indígenas e africanas, por exemplo, faziam máscaras para ser usada em rituais religiosos a partir da Grécia antiga, a máscara passou a ser usada também no teatro, escondendo o ator e dando vida ao personagem. O uso das máscaras não é específico das festas carnavalescas ou das comemorações de grandes colheitas, tem origem religiosa, e ainda hoje na África, conserva o sentido primordial o homem que veste e usa a máscara do crocodilo é o espírito do crocodilo - a máscara manifesta a divindade nesses rituais e transmite ao portador todo o seu poder.

 Este aspecto tribal e místico foi sendo substituído e esquecido paulatinamente em outras culturas. Quando passa a ser incorporada ao teatro, grego e romano, já o sagrado desapareceu e a identificação faz-se entre o ator e o personagem, ou entre máscara e o personagem.
É tão remota a sua origem e tão constante a sua presença no mundo atual que poderíamos atrever a dizer ser biológica. Certos animais escondem-se por sua própria vontade, se camuflando, outros vivem ocultos sem saberem disso, como se usassem máscara. Pode ser uma máscara de cores garridas, que nem sequer conseguem ver, mas é um sinal de perigo para homens e outros predadores, podem ser tão crípticos que se mimetizam com a paisagem a terra, as folhas, os troncos de árvore ou mesmo a pedras, portanto a camuflagem não foi inventada pelo homem, mas muito usada pelos soldados.
É uma máscara que usam para se ocultarem do inimigo esse é o valor constante da máscara no domínio profano - a ocultação e o poder de iludir. No caso dos animais, exemplo bem conhecido é a homocrômica do camaleão: a cor da pele muda consoante o lugar onde está mimetizando-se com ele. Já o camuflado dos soldados é imutável, mas nunca se sabe o que o futuro nos reserva.

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Não, a máscara está longe de ser característica só do Carnaval, em que desempenha uma função catártica, libertando-nos por uns dias dos pensamentos amargos, das rotinas quotidianas. Nas saturnais, com que mantém alguma relação, tudo era permitido: durante as festas, invertiam-se os valores, os senhores serviam os criados e os criados injuriavam os senhores - outra forma de libertação. E o mesmo acontecia nas festas da Epifania, em que também se usavam máscaras, e se parodiavam os membros do clero e a própria liturgia.
O Carnaval de Veneza, muitíssimo diferente do Carnaval do Rio - o de Veneza quase sem movimento sequer uma mímica tem, e apesar do andamento é estático e silencioso como as fotografias. Este hieratismo não vem só da máscara inteira, a cobrir lhe o rosto, sobretudo da pose os grupos param para serem fotografados na rua, aguardam em cenários escolhidos que a imagem os leve para o estrangeiro como apelo ao turismo. No entanto, as máscaras mais famosas de Veneza eram independentes do Carnaval. Basta ler Casanova para ver que o seu uso era tão corrente como o das luvas. Saídas noturnas, de damas e cavalheiros, para encontros galantes nas gôndolas ou nos palacetes dos canais, ou mesmo só para um jantar elegante, exigiam a discrição e requinte da meia máscara, de cetim ou de veludo.
Sob a máscara tudo se oculta - o Bem e o Mal. Tanto os heróis mascarados como os ladrões e os terroristas, todos usam máscaras, sem elas talvez fosse impossível sobreviver na sociedade de muitas facetas como a atual, muitas vezes sorrimos quando queríamos na verdade chorar. A maior parte da sociedade vive de dissimulação que não passa de mascara so que essas já estão incorporadas no caráter dos que a usam para obter o que pretendem. Subimos nos nossos saltos para parecermos mais altos usamos coletes blusões e paletós acolchoados muitos com ombreiras para dar a impressão de sermos mais fortes do que realmente somos, falamos mais alto do que os outros para os atemorizarmos, mostramos as armas muitas delas intelectuais para paralisar ou menosprezar os adversários, fazendo ar de desentendidos para fingir inocência e passar um ar angelical, vestimos o nossos melhores argumentos para ninguém saber que estamos tesos, publicamos fotografias antigas para escondermos a idade, e que mais? Mas não é possível andarmos nus na rua, nós, os mais indefesos animais da Criação. Sem máscara, não conseguiríamos segurar as lágrimas nem o riso, seríamos incontinentes emocionais, o que nos deixaria à mercê da predação social.

A máscara é uma arma que pode ser usada para defesa ou ataque, ou simplesmente decorativa, um adorno de uma idéia concretizada. Mas essa é a máscara de gesso ou papel machê a artística, a outra é a máscara da nossa própria cara, é a que a vida em sociedade exige. Se nos descuidamos, de repente pode cair, e com ela, sabe-se lá? – o que pode cair, a reputação o poder ou tudo o que em nós não passa de fragilidade, pânico, impotência e presunção, por isso nas minhas oficinas não descarto a linguagem do inconsciente revelado no fazer artístico, ali concretizado em forma de uma mascara que possivelmente jamais seja vivida ou assumida, a não ser na forma de um personagem ou de um adorno de parede que recebe o nome de obra de arte ou objeto decorativo.
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A ARTE E O DESINGN DE PIASSA

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DESINGN
ESINGN
SINGN
INGN
NGN
GN
N

Piassa...
Denomina-se Design qualquer processo técnico e criativo relacionado à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefato. Esse processo normalmente é orientado por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. O design é a melhoria dos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais de um produto, de modo a atender às necessidades do consumidor, melhorando o conforto, a segurança e a satisfação dos usuários. Com o design firmou-se a idéia de que é bem projetado do ponto de vista funcional acaba tendo uma forma agradável.

Durante sua evolução, o design teve momentos em que representava claramente a cultura de um país ou região: design italiano, americano, alemão, japonês. Com a troca de informações em todo o mundo, e o processo de "globalização", pouco a pouco as diferenças culturais entre produtos de diversos países foram diminuindo, levando à projeção de um produto aceito internacionalmente. Hoje se está chegando a um equilíbrio: o produto deve ser bem aceito no mundo todo, mas mantendo uma identidade nacional, ou seja, ele deve representar aspectos positivos do país em que foi criado.

O design se manifesta, principalmente, através de duas qualidades: funcionalidade e estilo. As pessoas sempre associam design ao bom gosto, a algo bem-feito. Os melhores recursos que temos para descobrir o design são os nossos sentidos, principalmente os da visão e do tato, empregados no uso do produto ou serviço.

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Designer é o profissional que elabora o design de um produto. Em uma indústria, o designer desenvolve o projeto do produto. Em parceria com o designer, o projetista faz o detalhamento de algumas peças do produto e, finalmente, o desenhista técnico prepara os desenhos de fabricação.

Quem trabalha com design experimenta algumas formas diferentes de criar, gerenciando uma quantidade de desenhos e anotações. Seleciona as soluções mais promissoras e se concentra nelas, aperfeiçoando-as. Finalmente escolhe a que se desenvolveu melhor e cria novas alternativas. A idéia escolhida é aprimorada, até que seja viável a produção. Nesse processo, uma grande variedade de idéias tem chance de sucesso. Algumas delas, descartadas no caminho, podem ser aproveitadas no futuro, com alguma inovação em materiais ou processos de fabricação, mudanças no mercado ou exigências do consumidor.

É muito mais fácil inovar se esse é um hábito da empresa. O design costuma trazer soluções inesperadas.


Hoje, mais do que nunca, a empresa deve estar preparada para ter sua imagem comparada com a concorrência. No mercado nacional e internacional todos estão competindo por um espaço no desejo do consumidor. Disputam preço, qualidade e novidade. No meio de tantas ofertas, o consumidor quer adquirir o produto que melhor atenda as suas necessidades pelo menor preço. Deve-se conquistar o desejo do consumidor no primeiro olhar. Uma vez conquistado, ele facilmente associará o produto à empresa.

Além de ser um importante fator na conquista do consumidor, o design é uma alternativa para a redução dos custos de produção, fazendo uso de diferentes matérias-primas, associadas ou não, e ajudando na racionalização de gastos. O design auxilia as empresas também na área de preservação ambiental, propondo alternativas capazes de reduzir o impacto da utilização dos recursos naturais não renováveis.


O design é fator diferenciador de produtos e serviços. Ele destaca aspectos, como identidade, qualidade e satisfação do cliente, que são condicionantes fundamentais para a manutenção e conquista de mercados.
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